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Campanha 'Natal Sem Fome' leva cestas básicas a pessoas de todo o Brasil

A Ação da Cidadania arrecada e distribui mantimentos desde 1994. Em 2020, foram distribuídas 230 mil cestas básicas.

Existe uma forma de ajudar o Brasil a ter um Natal sem fome neste ano.

É em uma associação de moradores de uma comunidade em Belo Horizonte que Juliano Silva recebe a cesta básica todo mês. O pintor está desempregado.

“Tem arroz, feijão. Tudo é gostoso, porque nessa pandemia a gente não está tendo serviço. Não está tendo trabalho. Eu tenho seis filhas, aí ficou difícil de tratar delas. Uma cesta dessa aqui é sempre bem-vinda”, diz Juliano.

A Ação da Cidadania realiza o "Brasil Sem Fome" durante todo ano. E agora a campanha se transforma no "Natal Sem Fome", que já levou comida para 20 milhões de pessoas desde seu lançamento, em 1994. Em 2020, foram distribuídas 230 mil cestas.

A campanha "Natal Sem Fome" deste ano espera levar alimentos para a mesa de pelo menos 600 mil famílias carentes em todo o país. E isso só vai ser possível com a ajuda de muita gente. Empresários, voluntários. Você pode ajudar a com a doação a partir de R$ 1.

"A participação do indivíduo ou da empresa, por menor que seja, ela é uma esperança para a pessoa. A nossa campanha, pela escala que a gente tem de aquisição de alimentos, a gente consegue dizer que R$ 1 vira um prato de comida na mesa de alguém”, disse Rodrigo Kiko Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania.

As doações são feitas pela internet. A expectativa é arrecadar R$ 30 milhões. Até agora, já foram doados R$ 8 milhões.

De um galpão em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), sairão todas as cestas.

"Um campo de futebol cheio de cesta. Nosso depóstio lotado. Vou falar o que o Betinho sempre disse: a fome não espera, a fome tem pressa", afirmou Danusa Carvalho, representante da Ação da Cidadania em Minas Gerais.

A cuidadora de idosos Andréia Horta ajuda mães da comunidade que não têm onde deixar os filhos para ir trabalhar. Com a cesta de Natal, ela espera alimentar várias crianças.

“Nós vivemos um momento muito difícil de pandemia. A gente tem que se unir, empresários e comunidade, e cada um oferecer um pouco de ajuda. Se cada um oferece um pouco de ajuda, o mundo vai ser melhor”, diz Andréia.