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Bombeiros de outros estados atuam no resgate às vítimas das enchentes na Bahia

A ajuda vem de todas as partes do país. De São Paulo saíram equipes do Corpo de Bombeiros com barcos e helicópteros.

O drama na Bahia tem comovido brasileiros que moram longe. Bombeiros de vários estados atuam nas operações de resgate.

A ajuda vem de todas as partes do país. De São Paulo, saíram equipes do Corpo de Bombeiros com barcos e helicópteros.

Ajudar no que for necessário lá, operação de salvamento aquático, de remoção de pessoas, de entrega de alimentação, o que for necessário. É uma coisa triste que a gente não quer que aconteça, mas quando acontece, a gente quer estar lá”, diz Daniela Santos Oliveira, capitão dos Bombeiros de São Paulo.  

Vinte bombeiros e 16 policiais já estão trabalhando em Ilhéus. Uma equipe de São Paulo conseguiu resgatar, com o helicóptero, quatro pessoas que estavam isoladas numa fazenda da região.

Bombeiros de Minas Gerais e do Espírito Santo usaram um bote para salvar 20 pessoas ilhadas.

No total, profissionais do Distrito Federal e de oito estados estão ajudando nos trabalhos de salvamento na Bahia.

Numa tragédia como essa, até quem enfrenta outros desafios, como a fome, por exemplo, se une para ajudar. A Central Única das Favelas, a Cufa, tem trabalhado no limite para ajudar famílias em São Paulo com cestas básicas, e mesmo assim vai conseguir mandar 15 toneladas de alimentos para o sul da Bahia.

A campanha para ajudar os afetados pela chuva é feita em parceria com a Frente Nacional Antirracista.

“É uma situação limite do limite que estamos trabalhando, mas agora todos os nossos esforços estão voltados para o sul da Bahia. Inclusive, estamos em contato com parceiros que podem estar nos ajudando nessas doações”, afirma Marcelo Cavanha, coordenador da Cufa Jardim Ibirapuera.

As famílias atingidas pelas enchentes precisam de água mineral, roupas, material de higiene e comida.  

Rodrigo Afonso, diretor executivo da Ação da Cidadania, diz que a maioria das pessoas tem feito doações por PIX. É mais fácil para quem doa, e facilita para ajuda chegar lá na ponta.

“A gente percebe que mais de 50% das doações que a gente recebe hoje vem via PIX, e vem em todos os valores. A gente está em contato direto com o comando do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, fazendo uma avaliação direta com eles do que é mais importante. Então, por exemplo, acabamos de falar com eles, e têm uma necessidade grande de cobertores. Então, cada hora tem uma demanda grande, e a gente acaba direcionando naquele momento para necessidade que a entidade está precisando”, diz Rodrigo Afonso, diretor executivo da Ação da Cidadania.

Nas redes sociais, influenciadores e artistas têm divulgado canais de doação. A apresentadora Astrid Fontenelle está na Bahia e tem usado a internet para buscar ajuda.

“Não dá para gente ficar só na frente da tela, seja do celular ou da televisão, imóvel e lamentando. A gente tem que ajudar, a gente tem que fazer alguma coisa, porque os pedidos de socorro não param, e os números continuam a crescer. E, pior, continua chovendo. Juntos somos mais fortes. A gente vira esse jogo. Qualquer valor é importantíssimo, porque se eu der um, o outro der um, já dobrou o valor. É simples assim”, diz.  

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